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Foto de Teatro de Vila Real.

‘O FURANCHO’
IBUPROFENO TEATRO

O furancho é uma tradição popular própria das Rias Baixas galegas que consiste em converter as adegas das casas particulares em tabernas improvisadas e rudimentares, nas quais se oferecem os excedentes de vinho da colheita.

Nesta recriação de um furancho joga-se, por um lado, com a ideia de festa e lugar de encontro (como os teatros): nos furanchos o vinho é a desculpa para reunir pessoas e falar da actualidade, cantando, dançando e se celebrando a amizade. Por outro lado, brinca-se paradoxalmente com a ideia de ‘glamour’, já que os furanchos caracterizam-se exactamente pelo contrário: uma decoração rudimentar, muito longe da elegância dos restaurantes luxuosos das cidades.
Este jogo serve de metáfora da situação de precaridade que vive a cultura galega em geral e as artes cénicas em particular. Mas esta crítica faz-se com alegria, com festa e com o humor mais absurdo e disparatado.

Criação e interpretação: Marián Bañobre e Isabel Risco
Texto e direcção: Santiago Cortegoso
Movimento cénico: Carmela Bueno
Desenho de luz: Salvador Del Río
Música: Radio COS
Imagem: Diego Seixo

http://ibuprofenoteatro.blogspot.pt/

Desenho de vestiario: Marián Bañobre
Realización de vestiario: María Negreira (CDG)
Zocos: Elena Ferro
Deseño do espazo escénico: Santiago Cortegoso e Marián Bañobre
Deseño de son: Quito
Música: Radio Cos
Cobertura técnica: Ningures Produción
Produción: Ibuprofeno Teatro, com a colaboração da AAAG E O CDG