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Adeus à Poesia Salvaxe. Esse animal chamado poesia vai dar a sua última galopada pelas ruas de Ferrol. Mas esta é uma perda que deixará semente. Mal o imaginam os infelizes burocratas que querem matar a Poesia de inanição. Particularmente, nenhuma esperança em que as instituições façam alguma coisa por salvar a Poesia Salvaxe. Só a inociativa popular pode salvá-la ou, quando menos, resgatar a sua essência, ainda que for modificando-lhe o formato. Pola minha parte, obrigado à família Salvaxe; a Karlotti, a Guillermo, a Marcos (esse triunvirato magnífico que fez possível o milagre durante tantos anos) a Suso, Pepe, Nico, Helga, Manolo, Víctor, Vanessa, Cris, Pedro, Mané, Al…ao movimento popular, representado pelo Ateneo Ferrolån, Fundaçom Artábria, Colectivo Moraima…a locais que acolheram atos da Semana da Poesia Salvaxe, como o Centro Social de Canido, a taberna de Canido, o Cafelito de Gloria, o Manchita Cosa, o Xustiño, o Cuerda Floja…vou perder um motivo para ir a Ferrol e pode que muitos lugares, rostos e vozes…ou se calhar não…se calhar encontramo-nos em novas batalhas…